O norte-americano Jonathan E. Favreau tem 32 anos, mas aparenta pouco mais de 20. Posa para as fotos como um legítimo galã, e não é que faz jus ao título? Qualquer um diria que ele é um astro de Hollywood. Mas o que Jon faz de melhor, na verdade, é ler mentes.

Foi assim que Barack Obama descreveu a árdua atribuição de seu diretor de speechwriting, que no português não possui um termo equivalente igualmente preciso e efetivo. Jon, na prática, é o homem que coloca palavras na boca dos outros. As melhores palavras.

Para Obama, o jovem criou os discursos do, até então, futuro presidente dos Estados Unidos, durante sua bem sucedida campanha eleitoral. Foi membro da Casa Branca até 2013 e nomeado uma das 100 pessoas mais influentes no mundo pela revista Time.

Jon talvez seja um dos maiores exemplos do que um habilidoso ghostwriter (outra bela expressão do inglês) é capaz de provocar na audiência, sem ao menos ser visto.

A profissão se popularizou nos últimos anos e tem influenciado o desempenho de políticos, executivos e formadores de opinião – no Brasil, até Bruna Surfistinha se rendeu ao talento do jornalista Jorge Tarquini para emplacar a sua biografia.

Obama e Bruna têm, ao menos, uma coisa em comum: eles não existem sem seus adorados ghostwriters, que aplicam com maestria as eficientes técnicas narrativas capazes de cativar o público.

E então? Já pensou no que um ghostwriter pode fazer por você, por sua imagem pessoal e por sua marca? Pergunte pra gente!

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